Sempre que você inicia um novo negócio ou a cada início de ano é necessária tomada de uma decisão muito relevante para o seu negócio: o regime tributário da sua empresa.
Você, empresário, já sabe que é muito importante avaliar e escolher o melhor regime tributário, afinal, pra que pagar mais impostos do que o devido, não é mesmo?
Portanto, aí vão algumas dicas para ajudar você na escolha do regime tributário da sua empresa:
1 – Converse com um profissional especialista: A tributação no Brasil é muito complexa, por isso antes de fazer a opção pelo regime de tributação consulte profissionais/escritórios especialistas no assunto.
É importante lembrar que a opção realizada no início de cada ano, em regra, valerá para o ano todo, ou seja, a tomada de uma má decisão pode significar o pagamento de mais tributos do que os devidos e necessários ao longo de todo o ano.
2 – Faça projeções financeiras: A escolha do regime tributário para o seu negócio será baseada em projeções financeiras para o próximo ano e não apenas nos resultados passados. É importante saber, mesmo que de forma aproximada, quanto a empresa irá faturar no ano para que o regime mais adequado seja escolhido.
Quanto mais próximas da realidade forem as projeções, maior segurança existirá na escolha do regime tributário do seu negócio.
Uma das formas de se realizar uma projeção simples é levar em consideração o histórico de vendas/faturamento e considerar o cenário ecômico atual e esperado para o ano seguinte.
3 – Conheça os regimes tributários: Com base nas projeções financeiras, será necessário avaliar quais dos regimes tributários resultará em uma menor carga tributária para a sua empresa, por isso é importante simular qual será a tributação em cada diferente opção.
No Simples Nacional, por exemplo, as alíquotas podem variar entre 4% e 33%, a depender do segmento de atuação da empresa e de outros fatores que devem ser levados em consideração.
Além do Simples Nacional, também devem ser avaliadas as opções pelos regimes do Lucro Real e Lucro Presumido.
4 – Verifique se a migração é possível: Após saber qual a carga tributária de cada regime, é necessário avaliar se a empresa poderá optar pelo regime mais “barato” tributariamente. No Simples Nacional, por exemplo, várias atividades não podem ser enquadradas, por isso é necessário avaliar a possibilidade da migração para o regime mais com a menor carga tributária.